quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Notas bibliográficas Anderson-2007

Anderson,T. (2007).  Effective educational social software: getting the correct granularity. 6th  European conference on e-learning. Copenhaga, Dinamarca 4-5 oct 2007 .  Disponível em http://www.slideshare.net/terrya/ecel-copenhagen-2007-terry-anderson  acedido a 08 de dezembro de 2012
 

 



 “Ils sont fous ces Lusitains!”

 Este documento em formato diapositivos serviu de suporte visual para uma apresentação de Terry Anderson durante a 6ª conferência europeia sobre elearning em 2007. Neste documento é proposta uma série de linhas directrizes de ponderação por efectivar por parte das instituições de ensino/aprendizagem formal online. A reflexão parte da exposição da interacção (já tradicional) em educação formal para chegar ao social learning 2.0 . No percurso relembra as interacções em educação (aprendente-professor-conteúdos) já esquematizadas por ele em 2002. Os diapositivos 11-14 permitem visualizar com clareza o processo evolutivo com as contribuições de Dron,J.(2007), Downes, S (2006) e Anderson &Dron (2007). A aprendizagem passa a assentar na consideração dos três níveis de aprendizagem social. (Groups Network e Collective). Na passagem da análise da aprendizagem em grupos distribuídos para a aprendizagem formal com grupos em rede, propõe uma série de ferramentas de rede e suas utilizações; mas a proposta culmina com a exposição crítica das ferramentas colectivas e respectiva adequação na educação formal. O sumário dos diapositivos 46-47 é de leitura fácil e esclarecedora em relação os três níveis de aprendizagem já valorizados na parte anterior. Na última parte da apresentação, propõe pistas e considerações sobre como fazer o design de actividades efectivas.
Escolher este documento foi quase evidente para mim, Terry Anderson é uma figura que não precisa de apresentações formais para quem se interessa por elearning. O conjunto de diapositivos apresentado flui, o auditor mais desatento fica atraído pela maneira como sintetiza e ilustra a sua exposição. Ao princípio hesitei em escolher este tipo de suporte mas acho que está muito claro e sinto que possa partilhar um documento que me permitiu arrumar as ideias. Depois de muitas leituras sobre PLEs fiquei surpreendida quando verifiquei que nunca foi mencionado este acrónimo na sua exposição e tanto se falou deles. Quase me ia caindo o céu encima da cabeça mas bebi das palavras de Terry Anderson e salvei-me.

3 comentários:

  1. Olá Isabelle,

    Gostei muito da sua escolha para a bibliografia ser a apresentação de uma comunicação. Com linguagem do mundo virtual muito acessível, acresce a introdução de conceitos e das aprendizagens integrativas.

    Foi uma mais-valia!

    CG

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  2. Olá Isabel,

    De facto a apresentação escolhida de Terry Anderson é muito densa.

    O facto dele não mencionar nesta apresentação o conceito de PLE, não significa que não tenha reflexões sobre o assunto.

    No seu blog Virtual Canuck tem um artigo sobre «PLE vs LMS» http://terrya.edublogs.org/2006/01/09/ples-versus-lms-are-ples-ready-for-prime-time/, onde estabelece a ponte entre PLE e eportefólio, onde reune a dimensão formal e informal da aprendizagem.

    Apresenta as vantagens do PLE em termos de (i) identidade e apropriação do PLE; (ii)aprendizagem para além do ambiente formal académico, (iii)a persistência na aprendizagem ao longo da vida, (iv) a facilidade de uso,utilização de ferramentas múltiplas, o uso do blog para reflexão, a utilização de tecnologias móveis, a rapidez e a inovação, a participação em redes sociais.

    Depois, também apresenta as vantagens do LMS, do ponto de vista institucional, com possibilidade de controle e segurança, entre outras.

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  3. olá I
    sim é exactamente o que estava a dizer "... e tanto se falou deles" nesse mesmo artigo.
    Em relação a Canuck a minha sensação é que, nestes termos "PLE vs LMS" estamos a entrar num falso problema.
    A Ida, faz muito bem em relembrar as palavras de Canuck sobre as vantagens dos PLEs, na minha opinião, está muito bem resumido.
    Eu orientava a reflexão noutro ponto: isto de ter um PLe é muito bonito mas tenho sérias dúvidas sobre o que cada um faz com ele, para min em contexto de ensino/aprendizagem não me que choca nada revendicar uma solução mixta.
    A LMS traz imensas vantagens em termos de gestão, administrativa sobretudo, não se pode ignorar esta realidade. Uma solução mixta como estamos a tentar praticar na uc de emergentes aparece para mim como um compromisso bastante satisfatório neste momento.
    O que acham desta situação?
    IsabelLE

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